sábado, 27 de outubro de 2012

A CRIANÇA E A FASE DOS PORQUÊS




A CRIANÇA E A FASE DOS PORQUÊS
Por volta dos três e quatro anos de idade a criança desperta para a curiosidade de entender como as coisas acontecem.
Isso ocorre devido à construção da própria identidade, que acontece na infância, quando a criança passa a se descobrir, a ter noção do próprio “Eu”, da importância de sua existência, das coisas que consegue fazer, que vê ou que ouve.
A partir dessa descoberta, passa a perceber os fatos ao seu redor dando maior ênfase a como tudo acontece, ou seja, os porquês referentes à esses. Muitas vezes as crianças nos questionam repetidamente e emendam um porquê atrás do outro.
É importante que as pessoas em contato direto com a mesma devem ter paciência e respeito quanto às curiosidades do pequeno, ajudando-o a esclarecer suas dúvidas.
Essa curiosidade, a busca da compreensão do mundo é que a levará a fazer novas descobertas, aguçando sua percepção para o aprender.
Se a criança é tolhida pelo adulto, no momento em que faz perguntas, poderá perder o interesse, a vontade de descobrir coisas novas, ficando paralisada no seu processo deaprendizagem por medo ou insegurança.
Uma boa forma de amenizar as perguntas é devolvê-las para que a própria criança tente explicar, ou utilizá-las em momentos que esta não queira obedecer. Quando diz que não quer comer a mãe poderá perguntar-lhe o porquê, se não quer tomar banho poderá também utilizar uma pergunta e, assim, mostrar que nem tudo pode acontecer da forma como ela deseja.
E à medida que for compreendendo o mundo que a cerca deixará de questionar sobre as coisas do cotidiano.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
  

SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES PARA SE TRABALHAR AS VOGAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL



1º – Sempre cantar músicas, pois as crianças aprendem mais fácil;
2º Atividades de coordenação motora: Caixa de areia, escrita no ar, andar sobre a letra no pátio do colégio ou na sala de aula;
3º Atividades de colagem sobre a letra com: barbante, papel crepom, papel picado, EVA;
Observe que no Maternal a criança não escreve, só identifica as vogais.
4º Conte uma história com avião, faça dobradura de avião e dê para as crianças brincarem.
5º Você pode introduzir neste momento a atividade de cobrir pontilhados e será assim até a criança ter total domínio da escrita correta das letras (Isto também pode ser aplicado aos números).
6º Você trabalha com a vogal A pelo menos duas semanas seguidas.
No maternal, você trabalha somente a letra caixa alta .
7º Faça um cronograma mensal para saber quando poderá trabalhar com a vogal seguinte e assim organizar as atividades que serão aplicadas.
No Jardim II, você trabalha cada vogal somente por uma semana, pois terá que introduzir as famílias silábicas ao longo do ano e trabalhar todo o alfabeto. Lembrando que para introduzir o alfabetom use histórias ou músicas . Conforme a postura do professor, poderá ser trabalhado dois padrões ao mesmo tempo.
8º Para introduzir as vogais, use caixa surpresa.
9º Depois de introduzir a segunda vogal, você pode (e deve) ficar revisando a vogal anterior, para não confundir a cabecinha da criança. Você deve ficar trabalhando com a mesma vogal por uma semana, na semana seguinte só revisando e assim sucessivamente: Uma semana letrinha nova, semana seguinte as duas já conhecidas. Isto significa um intervalo entre uma vogal nova e outra já conhecida. (Neste intervalo, você pode apresentar os números).
Nesta sequência teremos:
Março: Vogal A (1ª e 2ª semana)
Vogal E (3ª e 4ª semana)
As duas juntas – última semana do mês
Abril – Vogal I (1ª e 2ª semana)
As três vogais (3ª semana)
Vogal O (4ª semana)
Maio: Vogal O (1ª semana)
As quatro juntas (2ª semana)
Vogal U (3ª e 4ª semana)
Junho – revisão durante todo o mês de todas as vogais.
11º Para revisar todas as vogais, você pode montar um livrinho com a seguinte sequência de atividades para todas as letras:
Recorte de várias formas da vogal em estudo de jornais, livros e revistas
Recorte de diversas palavras que iniciam com a vogal;
Colagem de objetos cujos nomes iniciam com a letra em estudo;
Uma música.
FONTE:
http://educaoinfantilmundodacriana.blogspot.com.br/

domingo, 21 de outubro de 2012

Lista de sugestões para trabalhar com crianças hiperativas:


  - Evite colocar alunos nos cantos da sala, onde a reverberação do som é maior. Eles devem ficar nas primeiras carteiras das fileiras do centro da classe, e de costas para ela;

- Faça com que a rotina na classe seja clara e previsível, crianças com TDAH têm dificuldade de se ajustar a mudanças de rotina;

- Afaste-as de portas e janelas para evitar que se distraiam com outros estímulos;

- Deixe-as perto de fontes de luz para que possam enxergar bem;

- Não fale de costas, mantenha sempre o contato visual;

- Intercale atividades de alto e baixo interesse durante o dia, em vez de concentrar o mesmo tipo de tarefa em um só período;

- Repita ordens e instruções; faça frases curtas e peça ao aluno para repeti-las, certificando-se de que ele entendeu;

- Procure dar supervisão adicional aproveitando intervalo entre aulas ou durante tarefas longas e reuniões;

- Permita movimento na sala de aula. Peça à criança para buscar materiais, apagar o quadro, recolher trabalhos. Assim ela pode sair da sala quando estiver mais agitada e recuperar o auto-controle;

- Esteja sempre em contato com os pais: anote no caderno do aluno as tarefas escolares, mande bilhetes diários ou semanais e peça aos responsáveis que leiam as anotações;

- O aluno deve ter reforços positivos quando for bem sucedido. Isso ajuda a elevar sua auto-estima. Procure elogiar ou incentivar o que aquele aluno tem de bom e valioso;

- Crianças hiperativas produzem melhor em salas de aula pequenas. Um professor para cada oito alunos é indicado;

- Coloque a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do professor na parte de fora do grupo;

- Proporcione um ambiente acolhedor, demonstrando calor e contato físico de maneira equilibrada e, se possível, fazer os colegas também terem a mesma atitude;

- Nunca provoque constrangimento ou menospreze o aluno;

- Proporcione trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e favoreça oportunidades sociais. Grande parte das crianças com TDAH consegue melhores resultados acadêmicos, comportamentais e sociais quando no meio de grupos pequenos;

- Adapte suas expectativas quanto à criança, levando em consideração as deficiências e inabilidades decorrentes do TDAH. Por exemplo: se o aluno tem um tempo de atenção muito curto, não espere que se concentre em apenas uma tarefa durante todo o período da aula;

- Proporcione exercícios de consciência e treinamento dos hábitos sociais da comunidade. Avaliação frequente sobre o impacto do comportamento da criança sobre ela mesma e sobre os outros ajuda bastante;

- Coloque limites claros e objetivos; tenha uma atitude disciplinar equilibrada e proporcione avaliação frequente, com sugestões concretas e que ajudem a desenvolver um comportamento adequado;

- Desenvolva um repertório de atividades físicas para a turma toda, como exercícios de alongamento ou isométricos;

- Repare se a criança se isola durante situações recreativas barulhentas. Isso pode ser um sinal de dificuldades: de coordenação ou audição, que exigem uma intervenção adicional.

- Desenvolva métodos variados utilizando apelos sensoriais diferentes (som, visão, tato) para ser bem sucedido ao ensinar uma criança com TDAH. No entanto, quando as novas experiências envolvem uma miríade de sensações (sons múltiplos, movimentos, emoções ou cores), esse aluno provavelmente precisará de tempo extra para completar sua tarefa.

- Não seja mártir! Reconheça os limites da sua tolerância e modifique o programa da criança com TDAH até o ponto de se sentir confortável. O fato de fazer mais do que realmente quer fazer, traz ressentimento e frustração.

- Permaneça em comunicação constante com o psicólogo ou orientador da escola. Ele é a melhor ligação entre a escola, os pais e o médico.

Maria Alice Fontes

Clinica plenamente

Creche:A importância de rolar, pular e dançar







Os bebês vão para a creche cada vez mais cedo. Geralmente, não falam e passam grande parte do dia olhando as mãos, tentando pegar os pés, sorrindo, chorando, balançando a cabeça... Estão explorando o próprio corpo e se comunicando com quem está por perto. Cabe às escolas de Educação Infantil desenvolvê-los e propor atividades adequadas a isso (com os materiais apropriados). "Pesquisas mostram que as experiências sensoriais e motoras vividas na primeira infância desempenham um papel fundamental na formação do cérebro", diz o psicomotricista André Trindade, especializado em atendimento a bebês.

Nessa fase, a ação é a principal forma de linguagem. É assim que os pequenos interagem com o meio e aprendem sobre si mesmos, as pessoas que os rodeiam e os lugares que freqüentam. Por isso, não existe hora específica para pôr a turminha para se movimentar. Ao contrário, é preciso fazer isso o tempo todo. Pular, rolar, dar cambalhotas, correr - tudo é fundamental para a meninada se relacionar com os colegas e descobrir o mundo. No banho, por exemplo, bater pernas e mãos na água permite que a criança descubra do que é capaz, além de despertar sensações (o que se chama de consciência corporal).

Só mais tarde, quando a criança pronuncia as primeiras palavras, percebe que há outros meios de se comunicar. Mas ela não perde o dinamismo e a necessidade de explorar o mundo com o corpo. É por isso que situações de contenção motora, como ficar sentado muito tempo, atrapalham o desenvolvimento. "A Pedagogia tem de ser intencionalmente planejada e contemplar o que é possível e necessário para o grupo", diz Isabel Porto Filgueiras, professora do curso de Educação Física da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.

As teorias sobre o desenvolvimento motor, em especial as de Jean Piaget, Henri Wallon e David L. Gallahue, explicam por que alguém não consegue fazer determinado movimento. No entanto, não servem para todos os indivíduos, pois não é possível esperar o mesmo de todos.

Há casos de bebês que se sentam com 5 meses, enquanto outros só vão fazer isso aos 8. Essa diferença é normal e se dá por causa dos diferentes ritmos biológicos. Daí porque, hoje, considera-se melhor pensar nas competências individuais e não na idade.


Cristiane Marangon

http://revistaescola.abril.com.br

sábado, 20 de outubro de 2012

É livro ou Brinquedo?

É livro ou brinquedo?

Um suporte que mistura um pouco de cada um desses elementos pode ajudar a formar leitores desde que selecionados e trabalhado com critério

Fernanda Salla
  
No Centro Educacional Anísio Teixeira, a diversidade é garantida. As crianças têm acesso a livros-brinquedos
e também a edições tradicionais. Foto: Tânia Rêgo
No Centro Educacional Anísio Teixeira, a diversidade é garantida. As crianças têm acesso a livros-brinquedos e também a edições tradicionais

Nos momentos dedicados à leitura, tanto em sala quanto na biblioteca da Educação Infantil do Centro Educacional Anísio Teixeira (Ceat), no Rio de Janeiro, as crianças têm acesso a vários livros: com muito ou pouco texto, somente ilustrados, literários e informativos, entre outros. O trabalho com o material é levado a sério pelos educadores. "O contato com as estantes e a chance de escolher um entre diversos títulos e folheá-los faz parte do desenvolvimento do comportamento leitor dos pequenos", diz Elisa Creuza de Jesus, educadora da creche.

No acervo, também estão disponíveis livros-brinquedos: do tipo pop-up (com imagens em dobradura que saltam das páginas), com texturas, sons e abas que, quando abertas, revelam novidades. Embora muita gente ainda tenha dúvidas sobre esse suporte e torça o nariz para os recursos que dividem espaço com ilustrações e textos, a equipe do Ceat aposta nele. Assim como as edições tradicionais, eles também são livros - e proporcionam interações diferentes.

O bom livro-brinquedo contribui para que o leitor viva uma experiência literária sem deixar de ser uma diversão relacionada ao brincar, que também é uma forma de interagir com o mundo. E vale registrar que a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) reconhece a categoria como legítima a ponto de, desde 1997, destinar um espaço para essas publicações no Prêmio FNLIJ, concedido anualmente.

É claro que para ser considerado livro o material precisa reunir algumas características básicas e ser usado como tal. Por exemplo: as informações precisam estar dispostas em páginas de forma que o leitor possa folheá-las, observar seu conteúdo e seguir a narrativa.

Recursos devem ajudar a contar a história

Nem tudo o que está disponível no mercado é interessante e tem qualidade. Trabalhar com afinco na escolha do que fará parte do rol de leitura da turma requer analisar os títulos um a um. É sua responsabilidade escolher bons materiais, elaborados com cuidado estético e com textos bem escritos (confira na próxima página algumas sugestões).

Além disso, é preciso avaliar se os mecanismos disponíveis ajudam a construir o enredo. Uma das características mais importantes da literatura é o mistério, a fantasia, o não dito -, o que o leitor está por descobrir. "Os artifícios do livro devem contribuir para isso. Se o texto, as imagens e outros recursos deixam tudo explícito, perde-se a graça", explica Ninfa Parreiras, mestre em Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora do Letra Falante, grupo de leitura e de pesquisa de literatura infantil e juvenil, em São Paulo.

Há livros-brinquedos que se aproximam mais de brinquedos devido ao formato e aos artifícios disponíveis, deixando a história em segundo plano. Isso pode parecer interessante para estimular os sentidos e entreter as crianças, mas não as aproxima da leitura.

No mais, o formato precisa ser levado em conta. "Exemplares muito grandes ou pesados demais dificultam a manipulação pela criançada", conta Ninfa. Porém, mesmo que intervenções do tipo pop-up pareçam delicadas para mãozinhas desajeitadas, os pequenos não devem ser privados de mexer nelas - para evitar páginas rasgadas, por exemplo. Um dos objetivos do trabalho com o livro-brinquedo é justamente despertar a vontade de entrar em contato com ele.

Como leitor experiente, você deve servir de modelo: mostre a forma adequada de manuseio, virando as páginas e mexendo no papel com cuidado, enquanto explica em voz alta o que está fazendo. Ainda assim, danos vão ocorrer - às vezes será possível repará-los, outras não e tudo bem. Tenha consciência de que isso faz parte do processo de aproximação da turma com o universo da leitura.

"Para que possam manusear o livro, me aproximo de cada uma das crianças e pergunto se querem tocá-lo. Depois da leitura em roda, organizo momentos para que todas tenham a oportunidade de folhear e explorar os títulos sozinhas", fala Elisa, do Ceat. Assim, os pequenos têm oportunidade de fazer descobertas com tempo e autonomia e seguem construindo sua trajetória como leitores.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/

Pensamento Infantil - Noção de Espaço


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Na Real



Ao iniciar o ano com uma nova turma, o professor deve observar atentamente cada criança buscando conhecer seus pontos fortes e pontos fracos. Muitos professores erram no momento que valorizam apenas o dom de uma criança e deixa o resto da sala como segundo plano, os mesmos sentirão desvalorizados.
Não tem uma formula para dar uma boa aula, mas o bom professor é aquele que aproveita espaço que é dado para trabalhar. Se uma criança tem dificuldade de aprender ou de interagir com o grupo, a melhor forma de trabalhar é valorizar o que ela tem facilidade... mostrar para a mesma que é capaz de realizar todas as tarefas, encorajá-las, é claro que o professor não pode dar mais atenção a um aluno e deixar os outros de lado mas deve planejar uma metodologia que trabalhem com todos, para que assim vençam suas dificuldades.
Muitos professores ao ver a cartilha com matéria para o ano inteiro se desesperam por ter medo de não conseguir passar todo conteúdo, mas o primordial é que a criança aprenda a cada passo, não adianta passar contas de soma se a criança não conhece os números.
Mas então vem a pergunta:
Como trabalhar com as crianças de hoje?
A era tecnológica faz parte da vida adulta cada dia mais, com as crianças não é diferente, qualquer um sabe o que é um computador, internet, celular, entre outros, muitas das vezes conhecem melhor que os adultos, então se vivemos na era tecnológica onde apenas com um Crick adquirimos novas informações devemos usá-la ao nosso favor. O professor deve buscar despertar a curiosidade da criança, não adianta apenas ensinar que o gato é mamífero deve se ter todo um planejamento para que a criança absorva essa nova informação.
Não queremos julgar os professores, mas alertá-los...precisamos de pessoas criativas, competitivas, com força de vontade, é no inicio de sua formação que vai se moldando um bom cidadão. Então não seja mais um professor, seja “o” professor que consegue fazer a diferença na vida de muitas crianças.

Video de motivação para professores


Relação professor-aluno


Rubem Alves - O papel do educador

"Rubem Alves acredita que o papel do professor é ensinar o aluno a pensar provocando a curiosidade da criança ou adolescente."

Pedagogia: Cotidiano Escolar


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Crianças Hiperativas na sala de aula



Crianças hiperativas podem apresentar melhoras consideráveis em seu comportamento e desenvolvimento pedagógico se algumas regras forem consideradas. Aí vão as sugestões da psicóloga Mônica Duchesne e do psiquiatra Ênio Roberto de Andrade:
o trabalhe com pequenos grupos, sem isolar as crianças hiperativas;
o dê tarefas curtas ou intercaladas, para que elas possam concluí-la antes de se dispersar;
o elogie sempre os resultados;
o use jogos e desafios para motivá-las;
o valorize a rotina, pois ela deixa as crianças mais seguras, mas mantenha sempre elevado o nível de estímulo, através de novidades no material pedagógico;
o permita que elas compensem os erros: sutilmente, faça-as pedir desculpas quando ofenderem os colegas ou convença-as a arrumar a bagunça em classe;
o repita individualmente todo comando que for dado ao grupo e faça-o de forma breve e usando sentenças fáceis de entender;
o peça a elas que repitam o comando, para ter certeza de que escutaram e compreenderam o que você quer;
o dê uma função oficial às crianças, como a de ajudante do professor; isso pode melhorar o relacionamento delas com os colegas e abrir espaço para que elas se movimentem mais;
o mostre os limites de forma segura e tranqüila, sem entrar em atrito;
o oriente os pais a procurar um psiquiatra, um neurologista ou um psicólogo.
Para seguir os conselhos acima providencie os seguintes materiais e deixe-os sempre ao alcance dos alunos na sala de aula:
Caixa com gibis e caixa com livros de histórias infantis. A criança hiperativa, quando faz uma atividade do começo ao fim, geralmente termina antes dos outros. Nesse caso, deixe que ela leia revistinhas ou livros, como forma de premiação. Mas certifique-se de que o aluno está realmente lendo e não fingindo que lê. Dê a ele atividades de leitura com responsabilidade. Peça, por exemplo, que ele conte para os outros o que leu, o que achou legal na história, qual é o personagem mais engraçado, mais maluco, inteligente, diferente etc. Ou então peça para ele desenhar a história lida, o que vale tanto para gibis como para livros de histórias.
Palavras cruzadas, jogos de trilha, atividades com figuras (jogo dos sete erros, ligue os pontos, encontre a figura escondida). É importante oferecer à criança hiperativa atividades diversificadas que exijam atenção mas que não a desgaste intelectualmente. Assim, ela terá sempre prazer em executá-las. Essas atividades têm também a função de premiar o aluno por ter terminado o trabalho rotineiro com atenção.
Atividades que estimulem as quatro operações: somar, subtrair, multiplicar e dividir, todas com desenhos que contextualizem o assunto.

Fonte:

sábado, 13 de outubro de 2012

O que trabalhar com crianças do Jardim I (4 a 5 anos)




JARDIM I

PORTUGUÊS


OBJETIVO
1. Desenvolver percepção visual, auditiva, coordenação viso-motora.

2. Desenvolver Orientação temporal (começo, meio e fim).

3. Desenvolver Orientação espacial.

 CONTEÚDO

► Coordenação viso-motora:

1. Desenho livre.

2. Labirinto.

3. Pintura.

4. Recorte e colagem.

5. Traçado de linhas com movimentos livres e dirigidos.

► Percepção visual:

1. Cor.

2. Forma.

3. Tamanho

4. Detalhes.

5. Complementação de figuras.

6. Letras (a, e, i, o, u).

· Orientação temporal: começo, meio e fim, mais velho, mais novo, primeiro e último.

· Orientação espacial: dentro/fora, em cima, entre, em baixo, na frente, atrás, alto, baixo, perto e longe.

 Metodogia:
Folhas que promovam o interesse da criança. Pode-se também trabalhar as vogais com músicas. Trabalhar as noções do conteúdo no dia-a-dia da criança, explicando-a sempre que ocorrer dúvidas. Pode-se trabalhar também com jogos, brincadeira, histórias e músicas.

AVALIAÇÃO

Avaliação será contínua, através da observação diária da criança no desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com a professora. O instrumento de avaliação é uma ficha de observações que será entregue aos pais todo Bimestre.

MATEMÁTICA

OBJETIVO

Estimular o raciocínio lógico, estabelecendo relações entre os conceitos: todo, parte, igual, diferente, grande, pequeno, tamanho, cor, forma, etc.
Desenvolver o conceito numérico através da expressão verbal e gráfica.Desenvolver a noção de diferente medidas em relação aos objetos e ao tempo.


 CONTEÚDO

► Estruturas lógicas:

1. Discriminação (semelhanças e diferenças).

2. Comparação.

3. Identificação.

4. Conjuntos.

5. Correspondência.

6. Cores.

· Tamanho e formas (círculo, triângulo, quadrado, retângulo).

· Número de 1 a 9, quantidade (mais, menos, muito, pouco, cheio e vazio).


► Medidas:


1. Tamanho de objetos (pequeno, grande, maior, menor, grosso e fino).

2. Distância entre os objetos (longe, perto).


3. Velocidade (rápido, lento, devagar, depressa).

4. Massa (leve, pesado).

5. Temperatura (quente, frio).

6. Som (alto, baixo).

7. Tempo (muito tempo, pouco tempo, dia, noite, hoje, ontem e amanhã).
 Metodologia:
· Através do uso de material concreto e/ou dourado que promovam a discriminação.

· Através do uso de material concreto onde a criança consiga visualizar e conceituar a contagem dos objetos, e mais tarde a apresentação dos números em lousa, caderno, folhas de sulfite, cartazes e músicas.

· Através de material concreto que permita a visualização de diferente medidas, utilizando também jogos e brincadeiras. Em relação ao tempo é interessante o uso de calendário mostrando o dia, mês, ano e tempo meteorológico, e o aniversário das crianças da sala.
 AVALIAÇÃO
Avaliação será contínua, através da observação diária da criança no desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com a professora. O instrumento de avaliação é uma ficha de observações que será entregue aos pais todo Bimestre.

ESTUDOS SOCIAIS


 OBJETIVO
1. Identificar, nomear e se reconhecer como membro de sua família, reconhecendo sua importância e valor que possui em casa.

2. Desenvolver socialização.

3. Identificar os meios de transportes que circulam em nosso país, relacionando-os com o trânsito.

4. Identificar os meios de comunicação existentes em nosso país.

5. Identificar diferentes profissões, bem como sua importância para economia familiar e do país.

6. Estimular o reconhecimento da história Brasileira.
 CONTEÚDO

· Eu/Família/Casa.

· Escola

· Meios de Transporte/Trânsito.

· Meios de Comunicação.

· Profissões.

► Datas Comemorativas:


1. Carnaval.

2. Páscoa.

3. Dia Nacional do Livro Infantil.

4. Dia do Índio.

5. Dia do Trabalho

6. Dia das Mães.

7. São João.

8. Dia dos Pais.

9. Dia do Soldado.

10. Folclore.

11. Independência.

12. Dia da Árvore.

13. Primavera.

14. Semana do Trânsito.

15. Dia das Crianças.

16. Proclamação da República.

17. Natal e outros.


Metodologia:
Através de figuras, desenhos, gestos, músicas, histórias e explicações sobre o significado de cada item, e produções de lembrancinhas que traduzam a data em questão.

 AVALIAÇÃO
Avaliação será contínua, através da observação diária da criança no desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com a professora. O instrumento de avaliação é uma ficha de observações que será entregue aos pais todo Bimestre.
CIÊNCIAS

OBJETIVO
· Estimulação dos 5 sentidos, desenvolvendo a capacidade de auto-higiene e a identificação e nomeação das partes do corpo.

· Incentivar a importância ecológica, através da jardinagem e horticultura.

· Apresentar a diferença entre campo/cidade e praia, estabelecendo a noção de tempo.

· Identificar a importância da água para os seres vivos mostrando a diferenciação entre seres vivos e não vivos.

· Nomear e reconhecer diferentes animais.

 CONTEÚDO

. O corpo humano (os sentidos, hábitos de higiene, e partes do corpo).
. A natureza (dia/noite/tempo, água, campo, cidade, praia, seres vivos e não vivos, plantas e animais).


Metodologia

· Exercícios e atividades que desenvolvam a visão, audição, tato, olfato e gustação. Incentivar também o lavar as mãos, escovar os dentes sempre que necessário, através de músicas e histórias, que despertem o interesse da criança.

· Plantar mudas e flores explorando o meio ambiente, livros e revistas que auxiliam a explicação sobre a natureza para o professor.

 AVALIAÇÃO
Avaliação será contínua, através da observação diária da criança no desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com a professora. O instrumento de avaliação é uma ficha de observações que será entregue aos pais todo Bimestre.
ARTES
 OBJETIVO
· Incentivar e desenvolver o hábito de desenho, estimulando assim a fantasia da criança.

· Estimulação de confecção de brinquedos através da sucata.

· Estimular a coordenação da criança e a criatividade com o uso da argila e massinha.

CONTEÚDO

· Artes: desenho livre e pintura.

· Sucata.

· Argila e massinha.
 Metodologia
· Utilização de lápis, pincéis, cola


. Com muito incentivo, estimulando a criança através de elogios.

· Material de sucata e criatividade do professor.

· Apresentação de argila e massinha.

 AVALIAÇÃO
Avaliação será contínua, através da observação diária da criança no desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com a professora. O instrumento de avaliação é uma ficha de observações que será entregue aos pais todo Bimestre.
 OBJETIVOS SÓCIO-EMOCIONAIS
· Desenvolve hábitos de asseio: pedir para ir ao banheiro, lavar as mãos, limpar o nariz, etc.

· habituá-lo a usar os clichês sociais. Exemplo: Por favor, muito obrigado, com licença, etc.

· Permitir que a criança seja independente.

· deixá-la explorar ao máximo os objetos e brinquedos.

· Levar a criança a brincar com os outros do grupo.

· Fazer com que a criança não fixe em um único colega.

· Mantê-la ocupada.

· Levar a criança a participar das atividades de grupo.







FONTE:
http://mundinhodacrianca.blogspot.com.br/2009/10/o-que-trabalhar-com-criancas-do-jardim.html/

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Grafismo




Os traços infantis, em virtude do que expressam, podem ser qualificados como a possibilidade de compreendermos a trajetória da criança em seus aspectos fundamentais, uma vez que os movimentos e os traçados de cada fase têm suas próprias significações e belezas.
O primeiro movimento da criança no papel tem características de ação, pesquisa e exercício. Nesta fase, ela não conhece o medo, por isso, vive intensamente e vai construindo assim suas percepções iniciais que influenciarão toda sua subsequente compreensão de mundo. Neste movimento, os traços da criança são chamados de garatujas e se apresentam em formas desordenadas e desiguais.
Mais tarde, os traçados da criança se tornam circulares e longitudinais. O desenho vai ficando intencional e ela começa a utilizar cores para diferenciar significados e figuras humanas, é quando ela parte para o segundo movimento.
No segundo movimento a criança apresenta a intenção além das características de ação, pesquisa e exercício em seus traçados. Os símbolos, as referências e os modelos construídos pelas crianças serão substituídos e deslocados do primeiro movimento por meio da interação com o ambiente em que ela está inserida.
Nesta fase, as funções perceptivas e simbólicas se conjugam a fim de reproduzir uma imagem ou um objeto presente na realidade da criança. Ou seja, dos rabiscos e das pesquisas de formas nascem as primeiras tentativas de letras diferenciadas dos desenhos e as primeiras figuras humanas.
Já no terceiro movimento, além da ação, pesquisa, exercício e intenção, a criança insere o símbolo, a organização e a regra em seus traçados. Nesta fase, existe o desejo de representar a realidade e procurar intervenções e regras com uma certa exigência.
A busca pela representação realista, muitas vezes, traz o medo, a preocupação de fazer bem feito e leva a criança a utilizar com frequência borracha e régua.
No quarto e último movimento que trataremos aqui, os traços buscam representar ação, pesquisa, exercício, intenção, símbolo, organização, regra e também uma poética pessoal. Nesta fase de transição entre infância e adolescência, o jovem busca construir a sua própria identidade por meio de suas representações. É comum que cada jovem reaja diferentemente nesta fase e encontre caminhos próprios de enfrentamento.
Assim, o jovem começa a explorar o pensamento sobre o mundo, sobre a emoção e constrói outras formas mais livres de expressão, resultando, muitas vezes, em uma exploração estética. É nesta fase que os chamados rabiscos surgem com mais intensidade, em formas abstratas, nas carteiras, nos cadernos e nas agendas escolares.
Conforme pudemos observar, as ações definidas pelas fases dos traçados implicam em resultados de desenvolvimento progressivo. Dessa forma, abre-se um leque de possibilidades de trabalhos possíveis de serem realizados da educação infantil ao ensino fundamental e médio.
Todos os fatos, conceitos e princípios via interação ganham significados para os jovens em seus processos de desenvolvimento. No entanto, cabe lembrar que os professores têm importante papel nesse sentido, uma vez que as normas, os valores e as atitudes são aprendidos, primordialmente, nas vivencias cotidianas, nas relações interpessoais e na escola, através de exemplos práticos e de conduta ética.
Eliane da Costa Bruini
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Pedagogia 
Pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL

O papel das atividades lúdicas no processo de desenvolvimento e aprendizagem




O jogo enquanto ferramenta de aprendizagem vai se desenvolver de forma positiva, se o educador souber trabalhar adequadamente com ele. É sabido que muitos vêem este tipo de atividade como atividade de disputa, onde há perdedores e ganhadores e uma grande parte dos docentes dissemina este conceito errôneo que se tem desta atividade. Quando se trabalha o corpo, a ludicidade e o jogo, desenvolvemos diversas potencialidades como a criatividade, o prazer, a interação entre as pessoas, a cooperação, entre outras.
Devido o caráter sócio-histórico de Vygotsky, o qual aponta a brincadeira como uma atividade dominante na infância, em que através dela a criança expressa sua imaginação, conhece seu corpo e até mesmo cria suas próprias regras, verificamos que a brincadeira tem caráter essencial na formação e no desenvolvimento do indivíduo na sociedade. Todavia, constantemente nos deparamos com situações onde os jogos são relegados a um segundo plano.
O desenvolvimento da criança e seu conseqüente aprendizado ocorrem quando esta participa ativamente: seja discutindo as regras do jogo, seja propondo soluções para resolvê-los. É de extrema importância que o professor também participe e que proponha desafios em busca de uma solução e de uma participação coletiva. O papel do educador neste caso será de mediador e este não delimitará mais a função de cada e nem como se deve jogar.
Outro teórico que percebe o jogo como atividade importante no desenvolvimento da criança, resultando em benefícios morais, intelectuais e físicos, é FROEBEL. Para este teórico, a falta de liberdade e a repressão repercutem negativamente, no que diz respeito ao estímulo da atividade espontânea, característica fundamental para o desenvolvimento. 
Ele percebe o jogo como instrumento de ensino, no qual é possível trabalhar as diferentes disciplinas, tais como: Matemática, Ciências e outras. De acordo com Froebel: 

“ Brincar é a fase mais importante da infância- do desenvolvimento humano neste período- por ser a auto-ativa representação do interno- a representação de necessidades e impulsos internos.” (FROEBEL, 1912, pp. 54-55) 


Assim, semelhante ao pensamento de Vygotsky, que vê a interação como ação que provoca intervenções no desenvolvimento da criança, Froebel, também concorda que os jogos interferem positivamente, pois no brincar a criança expõe sua capacidade representativa, o prazer e a interação com outras crianças.
Desta forma, entendo que as atividades lúdicas cooperativas contribuem e oportunizam as crianças momentos de expressão, criação e de troca de informação, além de trabalhar a cooperação. Torna-se necessário também que o educador reavalie seus conceitos a respeito dessas atividades, principalmente com relação aos jogos, e que neste processo a criança tenha espaço para expressar sua fala, seu ponto de vista e suas sugestões. O professor ao propor algum tipo de atividade, deve deixá-lo à vontade, pois através da troca de experiências com outros colegas, da criatividade e busca de soluções, ele conseguirá construir seu próprio conhecimento. 


Referências Bibliográficas:

-  KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org) – O Brincar e suas teorias – São Paulo: Ed. Pioneira , 2002.
- SANTOS,Carlos Antônio – Jogos e Atividades Lúdicas – Editora Spirit –1998.
- VYGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1984.
Flavia Sales 
Estudante de Pedagogia - UERJ/RJ
 
Colunista Brasil Escola.com
http://brasilescola.com/

Estilos de aprendizagem


Os diferentes estilos de aprendizagem de cada criança


Cada indivíduo possui e apresenta uma maneira própria de aprender, a forma individual de adquirir conhecimento é definida como Estilo de Aprendizagem. Por exemplo: algumas crianças aprendem com maior facilidade cantando músicas, outras através de brincadeiras, brinquedos pedagógicos, entre outros. 

Conforme colocado anteriormente, sendo o Estilo de Aprendizagem um aprendizado pessoal e único, vale ressaltar que não se trata do que o indivíduo aprende e sim a forma que ele utiliza durante o aprendizado. 

No intuito de identificar qual o melhor tipo de abordagem para seu aluno ou filho, fazendo com que crie e oriente estratégias educacionais personalizadas de acordo com o perfil de aprendizagem e proporcionando um aprendizado de forma prazerosa e com maior facilidade, conheça os tipos de aprendizagem existentes, bem como a maneira ideal de ser utilizada. 


Os sete tipos de Estilo de Aprendizagem identificados no indivíduo: 


Físico: definido como o indivíduo que utiliza bastante a expressão corporal, as pessoas que apresentam esse perfil geralmente são inquietos, bisbilhoteiros e “destruidores” de brinquedos, pois buscam saber como ocorre o funcionamento desses. Interagem melhor através do contato manual e corporal, costumam ter gosto pela prática de esportes, dança, invenção e construção de algo. 
Segue abaixo algumas atividades recomendadas aos indivíduos que apresentam esse Estilo de Aprendizagem: 

Sugestões de atividades: 
• Realizar aulas práticas com montagens e construções de objetos e simulações; 
• Incluir aulas virtuais em computadores; 
• Alternar momentos teóricos e práticos durante a aula. 


Intrapessoal: definido como o indivíduo que apresenta característica introspectiva, costuma ser solitário, tímido, anti-social, porém costumam apresentar melhor desempenho quando deixados à vontade. 
Na escola tendem a identificar melhor com atividades de escrita, pesquisa e 
projetos independentes, apresentando raciocínio lógico muito apurado e são bastante reflexivos.
Sugestões de atividades: 
• Realizar projetos independentes com eles; 
• Devido ser considerados pesquisadores natos, pode requisitar inúmeros trabalhos de pesquisas; 
• Evitar trabalhos em grupo, pois apresentam melhor desempenho em atividades isoladas. 

Interpessoal: definido como um indivíduo extrovertido, relaciona-se melhor com o mundo através de suas interações com os outros, apresenta melhor entendimento com pessoas que trabalham em grupo. São considerados prestativos e autênticos, apresentam melhor desempenho em atividades com equipes esportivas, grupos de discussões e organização de eventos, trabalhos de pesquisa em grupo, ou trabalho em pequenas equipes. 

Sugestões de atividades: 
• Realizar projetos em grupos; 
• Organizar trabalhos onde possam lidar com o público, como debates e entrevistas. 


Lingüístico ou Verbal: definido como o indivíduo que apresenta maior facilidade em se expressar com palavras, são consideradas como “devoradores” de livros, sendo extremamente cultas, sempre tem domínio do assunto que é abordado. São simpatizantes de atividades que envolvem o uso da palavra falada, escrita de poemas e leitura literária. 

Sugestões de atividades: 
• Realizar projetos literários, concursos para redação de textos publicitários; 
• Realizar debates de temas polêmicos; 
• Criar peça de teatro, etc. 

Matemático: geralmente esses indivíduos utilizam mais o pensamento (raciocínio lógico), números, padrões e seqüências, contagem e classificação de objetos, criação de tábuas cronológicas e tabelas, e solução de problemas complexos. São considerados gênios matemáticos e tendem a ser apaixonados por jogos. 

Sugestões de atividades: 
• Ensinar atividades que tenha como comprovar a resolução; 
• Realizar projetos que propiciem a organização e classificação de coisas e objetos; 
• Realizar projetos de pesquisas científicas ou comportamentais. 


Musical: são indivíduos que se interessam mais por sons e músicas, geralmente vivem cantando ou entoando algum som, mesmo com a boca fechada. Apresentam habilidade natural para interagir e entender os sons, musicais ou não. 
Sugestões de atividades:
• Realizar projetos para criação de teatros musicais; 
• Escrever letras para músicas já existentes; 
• Realizar projetos de pesquisa, biografia e bibliografia musicais; 
• Realizar projetos para criação de trabalhos em multimídia. 


Visual: são indivíduos que tendem a explorar mais o aspecto visual das coisas, apresentando um talento natural para lidar com cores e harmonizar ambientes. Identificam-se através de pinturas, imagens, bem como criação de artes gráficas. 

Sugestões de atividades: 
• Criar projetos voltados para a criação de cenários para peças de teatro; 
• Criar um Site para a turma ou escola; 
• Solicitar apresentações multimídia dos trabalhos da escola; 
• Realizar projetos com interpretação de mapas, diagramas e obras de arte; 
• Trabalhar com ilustrações, gráficos, slides e filmes nas aulas. 

É importante esclarecer que uma pessoa pode apresentar mais de um estilo de aprendizagem, mas geralmente tende a ter o estilo primário tido como o dominante e o secundário.
Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola